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Um tribunal ucraniano realizou uma audiência preliminar, nesta sexta-feira (13), no primeiro julgamento de crimes de guerra decorrentes da invasão do país pela Rússia, em 24 de fevereiro. Um soldado russo capturado é acusado pelo assassinato de um civil de 62 anos.

O caso é de enorme importância simbólica para a Ucrânia. O governo de Kiev acusa a Rússia de atrocidades e brutalidade contra civis durante a invasão e disse que identificou mais de 10 mil possíveis crimes de guerra.

A Rússia nega alvejar civis ou envolvimento em crimes de guerra e acusou Kiev de encená-los para difamar suas forças. O Kremlin disse hoje a repórteres que não tinha informações sobre um julgamento por crimes de guerra.

O réu disse ao tribunal que era Vadim Shishimarin, nascido na região russa de Irkutsk e, durante a curta audiência preliminar, confirmou que era um militar russo. O tribunal se reunirá novamente em 18 de maio, disse o juiz.

O site do tribunal distrital de Kiev informou que Shishimarin foi acusado de “violações das leis e normas de guerra”.

Ele dirá ao tribunal posteriormente se nega ou não a acusação, disse seu advogado, Viktor Ovsyannikov.

Com a cabeça raspada e parecendo assustado, Shishimarin usava um moletom azul e cinza e foi levado ao tribunal pela polícia até uma cabine de vidro para os réus.

Se condenado, ele pode pegar prisão perpétua pelo assassinato na vila de Chupakhivka, no Nordeste da Ucrânia, a leste da capital Kiev, em 28 de fevereiro.

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Um soldado russo de 21 anos disse a um tribunal, nesta sexta-feira (20), que não queria matar um civil desarmado e que se arrependeu sinceramente, ao proferir suas palavras finais no primeiro julgamento de crimes de guerra envolvendo a invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro.

Vadim Shishimarin, comandante de tanques, se declarou culpado de matar Oleksandr Shelipov, um civil de 62 anos, na vila de Chupakhivka, no Nordeste da Ucrânia, em 28 de fevereiro.

“Eu me arrependo sinceramente. Eu estava nervoso no momento, eu não queria matar… foi assim que aconteceu”, disse Shishimarin.

Shishimarin é acusado de disparar vários tiros com um rifle na cabeça de um civil a partir de um carro, depois de receber ordens para fazê-lo.

O advogado de defesa Viktor Ovsiannikov disse ao tribunal que Shishimarin só disparou depois de duas vezes se recusar a cumprir a ordem de atirar e que apenas um dos três a quatro tiros atingiu o homem.

Ele disse que Shishimarin disparou por medo de sua própria segurança e questionou se o réu pretendia matar.

“Ele estava sentado na janela de um carro… o carro estava se movendo em alta velocidade com um pneu furado”, disse Ovsiannikov.

“Concluo que Shishimarin disparou tiros aleatórios e não pretendia matar o civil, e que executou a ordem não com o objetivo de matar a pessoa, mas formalmente, com a esperança de que [os projéteis] não atingissem”, afirmou.

O promotor Andriy Synyuk disse que os argumentos não mudaram a essência do caso.

“O tribunal analisará todas as provas e anunciará sua decisão. Os argumentos da defesa de forma alguma refutam o que demos e não refutam… a culpa do próprio Shishimarin”, disse o promotor.

O juiz pode proferir um veredicto na segunda-feira (23), quando o tribunal se reunir novamente. O promotor pediu prisão perpétua.

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Google pagará veículos de mídia da União Europeia pelo uso de notícias

O Google, da Alphabet, assinou acordos para pagar mais de 300 veículos de mídia na Alemanha, França e outros quatro países da União Europeia por notícias e lançará uma ferramenta para facilitar a assinatura de outros veículos também, disse a empresa à Reuters.

A medida, anunciada publicamente nesta quarta-feira (11), vem após a adoção de regras de direitos autorais na União Europeia há três anos, que exigem que o Google e outras plataformas paguem músicos, artistas, autores, editores de notícias e jornalistas pelo uso de seu trabalho.

As editoras de veículos de notícias, que estão entre os críticos mais ferozes do Google, há muito pedem aos governos que garantam que as plataformas online paguem remuneração justa por seu conteúdo. A Austrália tornou esses pagamentos obrigatórios no ano passado, enquanto o Canadá introduziu uma legislação semelhante no mês passado.

“Até agora, temos acordos que abrangem mais de 300 publicações nacionais, locais e especializadas na Alemanha, Hungria, França, Áustria, Holanda e Irlanda, com muitas outras discussões em andamento”, disse Sulina Connal, diretora de notícias e parcerias de editoração, em um comunicado do Google visto pela Reuters, que deve ser publicado ainda nesta quarta-feira.

Dois terços deste grupo são editores alemães, incluindo Der Spiegel, Die Zeit e Frankfurter Allgemeine Zeitung (Faz).

“Agora estamos anunciando o lançamento de uma nova ferramenta para fazer ofertas para milhares de veículos de notícias, começando na Alemanha e na Hungria e sendo lançada em outros países da União Europeia nos próximos meses”, disse Connal no comunicado que deve ser publicado em blog da empresa.

A ferramenta oferece aos veículos um contrato estendido de visualização de notícias que permite que o Google mostre trechos e imagens miniaturas por uma taxa de licenciamento.

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Presidentes da Guiana e do Brasil se reúnem em Georgetown

O presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou nesta sexta-feira (6), acordos de cooperação em assistência jurídica mútua em assuntos civis e penais, durante visita oficial à Guiana, país que faz fronteira com o Brasil na Região Norte.

Bolsonaro e o presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, discutiram temas como comércio e investimentos, infraestrutura, energia e cooperação em defesa e segurança, além de questões das pautas regional e mundial. A reunião foi realizada em Georgetown, capital da Guiana.

Segundo presidente Jair Bolsonaro, empresários brasileiros estão interessados em investir no país vizinho. Nas próximas semanas, deve ser realizado um seminário virtual bilateral que envolverá as comunidades empresariais dos dois países, a ser coordenado, do lado brasileiro, pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com foco em novas oportunidades no setor de petróleo e gás.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o intercâmbio bilateral entre Brasil e Guiana mais do que dobrou nos dois últimos anos, passando de aproximadamente USD 58 milhões, em 2020, para USD 118,6 milhões, em 2021.

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