O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou, nesta segunda-feira (30.01) que busca apoio político do Governo Federal para manter o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande. Segundo o prefeito, será coletada informações jurídicas aos ministros, que segundo gestor, ficaram horrorizados com o desperdício de dinheiro público em Mato Grosso, em razão da substituição do modal.
“Primeiro, o Governo Federal está horrorizado com a situação do VLT de Cuiabá e Várzea Grande. Então, neste momento, eles me pediram todas as informações, tanto da realidade das obras, quanto do ponto de vista jurídico – todo trâmite jurídico -, porque eles estão horrorizados. Não estão entendendo como pode uma obra dessa envergadura com tamanho investimento, que significava redenção do transporte coletivo para a população das duas maiores cidades do Estado ter levado este fim”, disse o prefeito sobre reunião em Brasília.
Emanuel afirmou ainda, que a mudança para o Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) foi tratada na reunião como o “maior desperdício do dinheiro público” do país. Conforme o emedebista, o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho (MDB) e demais ministros ficaram ‘boquiabertos’ por Mato Grosso “jogar” mais de R$ 1 bi “no lixo” em uma decisão que definiu como “goela abaixo”.
“O ministro Jader ficou boquiaberto, e não só ele, outros ministros também ficaram. Eu estou fazendo esse levantamento para entregar para eles, e dizer que Cuiabá não aceita BRT. Cuiabá quer o VLT, o VLT era bandeira de Dilma Rousseff. Eu levei também para o ministro Padilha, que é uma bandeira do PT, de Dilma, para honrar esse compromisso, com rios de dinheiro que veio para cá com esse objetivo”, disse Emanuel avaliando como ‘estapafúrdia’ a decisão que mudou de VLT para BRT.