Motorista de APP usa profissão para dar apoio a criminosos durante roubo a residências em VG

Um homem identificado pelas iniciais J.J. de B., que trabalhava como motorista de aplicativo, foi preso nessa terça-feira (08.11), por policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Várzea Grande. Um veículo Sandero que estava com o suspeito foi apreendido.

De acordo com a delegada da Derf/VG, Elaine Fernandes, o suspeito faz parte de uma organização criminosa que vem praticando roubos e furtos em residências e empresas da Capital e Várzea Grande. Segundo a delegada, J.J., usa da profissão de motorista para servir como álibi, dissimulando a função que desempenha no grupo criminoso.

O suspeito também é responsável pelo reconhecimento dos locais onde a quadrilha pratica os crimes e leva os comparsas até e fica nas imediações dando suporte.

Na sexta (04), três dias antes de praticarem o roubo a uma residência, a vizinha da vítima visualizou o veículo Sandero do suspeito estacionado de maneira suspeita nas proximidades da casa da vítima. Já no dia do crime, às 07 horas dessa segunda (07), a vizinha também avistou o mesmo veículo parado em frente a casa da vítima.

A mulher teria pedido para sua funcionária ligar para a polícia, quando percebeu que três indivíduos estavam entrando na casa da vítima, no momento que a pessoa abria o portão para entrada da babá. O suspeito permaneceu no veículo dando voltas pelo quarteirão, dando suporte aos comparsas.

A delegada disse que a vítima contou que os bandidos entraram armados, e a todo momento ameaçava as pessoas que estavam na casa. As vítimas temiam pela vida dos recém-nascidos.

A vítima disse ainda que os suspeitos tinham conhecimento da rotina da família, pois sabiam que o proprietário era empresário. Eles queriam que ele desbloqueasse o aplicativo do banco para fazer uma transferência de R$ 20 mil. No entanto, os bandidos estavam tão alterados que não conseguiram efetuar a transação, pois os dados da conta que iriam transferir o dinheiro, não estavam corretos.

Durante uma comunicação entre os suspeitos, J.J. informou aos comparsas que os policiais estavam chegando. Os criminosos  fugiram levando alianças de ouro avaliadas em R$ 6 mil, dois aparadores de aliança avaliados em R$ 1,5 mil, duas correntes de ouro no valor de R$ 2 mil, duas chaves do veículo Jeep avaliadas em R$ 4 mil cada, dois tablets e um perfume importado.

“O suspeito J.J. é integrante estratégico da associação criminosa, pois, usa o álibi de motorista de APP para monitorar os locais. Quando é abordado por alguma guarnição alega que está esperando um passageiro, e quando leva os comparsas nos locais, também alega que está realizando uma corrida”, declarou Elaine Fernandes.

A delegada disse que o suspeito possui registros criminais pela prática de furto e homicídio culposo. Ela informou ainda que outro suspeito K.da S. G., foi identificado. Ele ficava todo tempo com a arma na mão falando com J.J., e foi o que tentou fazer a transação bancária. Ele também possui registros criminais pela prática de furto, lesão corporal e disparo de arma de fogo.

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