A testemunha de acusação falou também sobre as tentativas de envenenamento contra o pastor Anderson do Carmo:
“Várias vezes, vi Marzy e ela [Flordelis] jogarem pozinho no suco do pastor. Descobri que era envenenamento, quando a esposa do Carlos [outro filho de Flordelis] tomou e ficou internada por cinco dias. O pastor era um touro.”
Ainda segundo Luana, uma preparava a bebida e outra entregava o copo a ele. “Quando eu vi, ela quis justificar e disse que o pastor não tomava remédio. Então, ela tinha que fazer assim para ele tomar.”
Este é o terceiro dia de depoimentos no Fórum de Niterói, e não há prazo para o término do julgamento de Flordelis e mais quatro réus acusados da morte do pastor Anderson.
Denunciada como mandante do crime, Flordelis responde por homicídio triplamente qualificado — motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada.
Já Marzy Teixeira da Silva é acusada de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada.
Também estão no banco dos réus outros dois filhos de Flordelis, Simone dos Santos Rodrigues e André Luiz de Oliveira, além da neta Rayane dos Santos Oliveira.