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A Fifa anunciou nesta quinta-feira (19) a lista de 129 árbitros que atuarão nas partidas da Copa do Mundo do Catar, sendo sete deles brasileiros. Pela primeira vez a entidade convoca mulheres para o Mundial masculino: serão ao todo seis e entre elas está a catarinense Neuza Inês Back, que atuará como assistente.

Além de Neuza, o Brasil será representado pelos juízes principais Wilton Pereira e Raphael Claus, e quatro assistentes: Bruno Pires, Bruno Boschilia, Danilo Manis, e Rodrigo Figueiredo.  

Wilton Pereira - árbitro - juiz - Copa do Mundo - Catar 2022Wilton Pereira - árbitro - juiz - Copa do Mundo - Catar 2022

Wilton Pereira (foto) e Raphael Claus atuarão como juizes principais na Copa do Catar, com início em 21 de novembro – Cesar Greco/Palmeiras/Direitos Reservados

Do total de 129 profissionais escalados pela Fifa, há 36 árbitros, 69 árbitros assistentes e 24 árbitros de vídeo. O número de representantes brasileiros é recorde na história da arbitragem nacional. Ao lado da Argentina, o Brasil conta com o maior número de árbitros no Mundial.

“A confiança da FIFA nos dá muito orgulho e confiança para seguirmos trabalhando. Sabemos o tamanho da responsabilidade que nos foi entregue, mas estaremos prontos para atuar no mais alto nível possível, não só na Copa do Mundo, como em nossas competições”, afirmou Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF. 

Os 129 escalados pela Fifa terão pela frente uma série de atividades preparatórias, cujo objetivo é padronizar a atuação dos profissionais. Entre elas, estão seminários, análise de vídeos e aulas práticas.

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O Serpro, estatal do governo federal que é a maior empresa pública de tecnologia do mundo, está com edital aberto para apoiar o modelo de negócios de startups brasileiras do setor de inovação. O programa Serpro Booster seleciona empresas nascentes de tecnologia e oferece créditos para que elas acessem algumas das melhores soluções tecnológicas de administração de dados públicos do país.

De acordo com Carlos Alexandria, gerente de Prospecção de Oportunidades Inovadoras do Serpro, a ideia é fomentar o ecossistema empreendedor e de inovação no país. “O objetivo é, além de alavancar os negócios da empresa com a venda de produtos que ajudem as startups a obter melhores soluções inovadoras para o país, buscar ideias inovadoras que estejam alinhadas com o que esse mercado realiza. O Serpro é um incentivador do empreendedorismo e da inovação nacional”, afirmou. 

Os benefícios incluem cotas de acesso a programas como Datavalid, que consulta as bases originais de governo para validar as informações e fazer a verificação dos dados ou imagem enviada por um interessado através de uma API, sigla que designa um conjunto de protocolos utilizados por desenvolvedores para a integração de plataformas.

Também podem ser degustados créditos de acesso à Biovalid, programa que faz validação de identidade a distância de uma pessoa, além do Consulta CPF e CNPJ, que permite uma rápida checagem desses dados por parte de empresas que precisam cadastrar novos clientes em suas bases de dados. 

Ao todo, cada uma dessas plataformas vai liberar até 26 tokens de acesso, válido por seis meses. O crédito a ser disponibilizado equivale a cerca de R$ 10 mil por token de acesso. Ou seja, as empresas selecionadas teriam o equivalente a esse valor em reais para usar como crédito de degustação das soluções tecnológicas do Serpro. 

Uma nova fintech, que é uma startup do setor financeiro, pode se beneficiar com o uso do Datavalid, por exemplo, como ferramenta para checar o cadastro de potenciais clientes sem ter que fazer isso manualmente nem precisar disponibilizar escritórios físicos para validar documentação.  

“Este tipo de dinâmica retirou o privilégio que os bancos tradicionais tinham, que era ter uma larga rede de agências espalhadas pelo país. Agora, uma fintech, que tenha como barreira de entrada justamente a validação cadastral, poderá usar uma solução tecnológica de forma segura, consultando dados do governo”, explicou Alexandria. Ele observou que as plataformas do Serpro não permitem acesso direto aos dados, que são protegidos, mas servem para confirmar a autenticidade de pessoas, imagens, empresas ou documentos. 

Requisitos

Podem participar do programa as startups brasileiras que possuam CNPJ constituído e que estejam vinculadas a uma entidade parceira do ecossistema. A interessada deve estar caracterizada conforme definição do Marco Legal das Startups (Lei Complementar Nº 182/21), além de estar regular junto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Para participar, basta acessar a página do Serpro Booster e preencher formulário eletrônico de inscrição, que é gratuita. As startups participantes devem observar os dispositivos do Código de Ética, Conduta e Integridade do Serpro. Além disso, os créditos disponibilizados e os respectivos tokens de acesso deverão ser utilizados apenas pela empresa que os recebeu, sendo vedada a utilização por terceiros.

Ainda de acordo com o Serpro, as startups ficam livres para desenvolver seus serviços e soluções de acordo com sua conveniência e estratégia, não havendo qualquer restrição por parte da empresa pública, exceto as previstas nos contratos dos produtos ofertados no programa.

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